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sábado, 12 de janeiro de 2013

Ao som de Cachoeira do Brumado do Zé pinto eu começo esse post.
Distrito de Mariana, Cachoeira do Brumado me encantou pela beleza da própria cachoeira e das festas com muito quentão e milho.
 A cidade que tem um artesanato muito forte, tipico das cidades do interior de minas, utiliza de materiais como pedra-Sabão, pita, bambu, madeira, palha e conta de lágrimas pra produzir suas peças. Além da  Igreja de Nossa Senhora da Conceição, mas o grande forte é realmente a cachoeira.
( Inclusive tem uma lista de associações de artesãos e artesãos individuais. Confere no final do post)

Outro detalhe que me chama muita atenção nessa cachoeira é o fato dela ser tombada como patrimônio cultural  e de ser uma propriedade particular, e mesmo assim não se paga nada pra entrar além de sermos recebidos pelo zelador com muito carinho.

O terreno onde está localizada a cachoeira pertencia a Antônio Ulhôa Filho que passou as terras como herança para os filhos na década de 70. Em 1978 o sobrinho de Antônio,  Mário Ramos Heleutério comprou a parte dos primos e se tornou o único dono do local.

A cachoeira que é alimentada pelo rio Brumado, recebe uma queda de 14 metros e é rodeada por árvores de médio e pequeno porte como mangueiras e bambuzais. Conta com uma infraestrutura de banheiros, mesas, restaurante, estacionamento, um antigo moinho de 1913 e um gerador de luz de 1954 vindo da Ásia.

Dicas:


  • Cachoeira do Brumado tem boa estrutura pra Camping, não pra hotel e pousadinha. Se for ficar poucos dias ( Até uns 5 dias) acampar na beira da cachoeira é uma boa pedida. Mas cuidado com o local de armação da barraca, animais em beira de cachoeira é muito comum, principalmente com a vegetação e o clima da região. Observe bem o gramado, buracos no chão, toca, colmeias ou qualquer sinal de abrigo de animais.
  • Cuidado! Não recomendo mulheres sozinhas ou grupinhos, acaparem sem a companhia de um homem. Parece bobagem mas não é. A cachoeira está localizada em uma área rural da cidade, ( apesar de toda cidade ser uma área rural rs) e é aberta a quem quiser entrar a hora que quiser. Eu mesma fui pra cachoeira a noite! ( Muito bom, vá!) Mas vá sempre em grupo! 
  • Da entrada  principal da BR até a entrada da cachoceira, o caminho é de muitas curvas e animais na pista. Principalmente gado. Vá devagar e não se esqueça de fazer um chek-in no carro antes de ir. ( E tem um posto de gasolina pertinho, não é muito bom, gasolina é cara, mas em ultimo caso se precisar, empurrar carro você não vai!)
  • A cidade tem lugares que servem comida, e a própria cachoeira tem um barzinho/restaurante/buteco. Passar fome você não vai, mas se você é chato pra comer, recomendo levar seu rango! 
  • Grandes grupos ( digo mais de 20 pessoas ) precisam fazer um agendamento prévio pra visitação, pra evitar tumultos e falta de organização.
  •   Há placas de conscientização ambiental por toda cachoeira, então não deixe lixo lá! Leve seu saco plastico, junte sua bagunça e leve com você. 
No mais é só curtir e tirar muitas fotos!
E curta a cachoeira a noite, o barulho da água e a visão do céu estrelado é bem empolgante e romântico! 




Via de Acesso 
Saindo da rodoviária de Mariana, sentido Ponte Nova, percorrer 19 Km e entrar à direita, seguir 08 Km até o centro do Distrito de Cachoeira do Brumado. A estrada é estreita e bastante sinuosa. Possui transporte coletivo regular para Mariana três vezes ao dia, ida e volta.


Meios de Hospedagem e Alimentação

Pousada e Restaurante Aconchego das Águas: comida mineira feita no fogão à lenha.
Atende a grupos de turistas desde que cadastrados anteriormente com Dorinha ou Luis, pelo telefone (31) 3556-1126. Endereço: Rua Tombadouro, 391 - Telefone: (31) 3556-1126;

Pousada e Restaurante Três Nascentes: Rodovia MG-362 - Km 53 - Telefone: (31) 9654-1313.

Shunyata Pousada: Rua São Geraldo s/ n°- Cachoeira do Brumado. Telefone: (31) 3557-1492. Falar com Socorro.

Artesanato


- Associação dos Artesâos e Produtores Caseiros de Cachoeira do Brumado: esculturas, tapetes de pita, artesanato variado em palha de milho e outros materiais, fuxico. Endereço Rua Padre Avelar, 180 - Telefone (31) 3556-1106;
- Adão de Lourdes Cassiano, escultor, Telefone. (31) 3556-1025;
- Miramar Borges, escultor - Telefone: (31) 3556-1123;
- Airton Roberto Martins Figueiredo, santeiro, Telefone: (31) 3556-1023;
- Preto Artesanato: panelas de pedra, formas de pizzas, grelhas, cuscuzeiros, fogareiros, fontes, peças decorativas em pedra-sabão, aceitam encomendas (atacado e varejo) e entregam em domicilio. Endereço: Rua do Tombadouro, 461-Telefone (31) 3556-1154/ 9683-1154;
- Teresinha Martins da Silva: produtos em sisal como chapéus, jogos americanos, cortinas e tapetes. Aceita encomendas de tapetes em grandes dimensões. Endereço: Rua Firmino Ulhoa, 27 - Telefone: (31) 3556-1012.


Alguma dica, sugestão, ou eu me esqueci de algo importante? manda pra mim!!

Sabrinakellysilvagomes@gmail.com

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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O G1 publicou uma reportagem falando sobre mochilão e dando dicas do que você deve e não deve fazer pra não passar apertos! Apesar de que mochilão com histórias boas pra contar é passando aperto! Ai vai as partes que achei importante ressaltar. Confira na integra.




1) Faça um roteiro da viagem
- O primeiro passo é escolher as cidades por onde vai passar e, em seguida, pesquisar a melhor forma de se mover entre elas. Não se esqueça de considerar o tempo de deslocamento na programação, pois alguns trechos podem durar o dia inteiro.

- Não faça uma maratona de cidades. Assim você não vai conhecer direito nenhum lugar e vai passar o dia preocupado em não perder o trem, o ônibus ou o voo para o próximo destino.

- Pesquise em guias ou na internet os atrativos de cada cidade. Se preferir, anote mais detalhes sobre eles (horário de funcionamento, localização, preço, tempo necessário para a visita etc.). Vale fazer um cronograma básico de visitação, para não correr o risco de acumular muitos atrativos no mesmo dia, tornando a viagem uma maratona. Mas reserve horários livres para imprevistos e também para descansar – e não se prenda completamente a esse planejamento.
- Depois de escolher os destinos-chave, explore as outras possibilidades. Veja se vale a pena incluir no roteiro locais interessantes no meio do caminho entre uma cidade e outra.
- Se o voo tiver uma escala ou conexão, considere fazer um “stopover”, isto é, uma parada programada (marcada na passagem aérea) na cidade da escala/conexão, que pode durar alguns dias e costuma ser gratuita ou bem barata.

- Se não quiser viajar sozinho, escolha bem a companhia. Vocês vão conviver 24 horas por dia por vários dias seguidos. Se a relação não for boa, pode arruinar a viagem.

2) Cuide da documentação
- Veja a documentação necessária para o visto de entrada, vacinas obrigatórias, seguro de viagem e validade do passaporte. Anote os contatos importantes como o telefone do consulado brasileiro no país de destino.

- Faça cópia digital do passaporte, cartões, passagens aéreas e reservas e envie tudo ao seu e-mail. Em caso de perda, furto ou roubo, as informações estarão guardadas para fazer B.O., segunda via ou o que for necessário.

3) Planeje seus gastos
- Anote em uma planilha os custos aproximados de hospedagem, alimentação, ingressos, passeios, diversão, compras e transporte. Faça uma estimativa média de gasto por dia e vá controlando durante a viagem para não faltar dinheiro.

- Fique atento ao câmbio da moeda antes da viagem, pois alguns países possuem taxa de câmbio estável, mas em outros a taxa varia muito de um dia para o outro. Analise a tendência de variação para não errar no orçamento.

- Considere os prós e contras de cada forma de levar dinheiro, baseado na facilidade de trocá-lo em cada destino e também na sua maneira de gerenciar o orçamento. As opções são cartão de débito, cartão de crédito, dinheiro em espécie, traveler cheques e cartão de viagem pré-carregado.

4) Escolha a sua mochila e não a sobrecarregue
- Prefira uma mochila que tenha estrutura fixa nas costas, alças confortáveis e reguláveis e barrigueira (a alça que se prende na cintura). Isso trará mais conforto. Quando o zíper tem acesso frontal, além do acesso superior, a bagagem fica mais organizada e as coisas podem ser encontradas com mais facilidade.

- O tamanho ideal é aquele que traga conforto a cada viajante. Mas lembre-se de que quanto menor for a mochila, melhor será, pois a tendência é colocarmos mais itens enquanto há espaço sobrando, aumentando assim o peso.

- Com a mesma bagagem de uma viagem de sete dias é possível viajar por um ano, lavando as roupas sempre que necessário e comprando novas peças quando for preciso. Escolha roupas leves e fáceis de lavar e secar, para utilizar menos as lavanderias e carregar menos peso. Roupas específicas para atividades outdoor são mais práticas.
- Pesquise o clima dos destinos na época em que vai viajar e tente escolher itens multifuncionais. É melhor, por exemplo, levar duas blusas finas e usar uma sobre a outra em vez de uma mais grossa, que ocupa muito espaço e poderá ser utilizada menos vezes.
- Quando mais peso, menos diversão. Por isso, não leve nada que não seja realmente necessário.

5) Economize na hospedagem
- Muitos mochileiros preferem ir reservando a hospedagem à medida que a viagem vai acontecendo, para ter a liberdade de ficar mais em um determinado destino, por exemplo. Só não se esqueça de conferir se é alta temporada ou se há algum grande evento no local. Nesses casos, é melhor já ter reserva prévia.
- A “hospedagem colaborativa” é a opção mais barata (na verdade, é gratuita). Em sites como Couchsurfing e Hospitality Club, os viajantes se cadastram e se conectam com pessoas que moram nos destinos turísticos. Estes oferecem estadia gratuita na própria casa, que pode ser um lugar no sofá, dividindo o quarto ou até um quarto privativo.

- Os albergues da juventude, ou hostels, oferecem camas em quartos coletivos e são mais econômicos do que os hotéis. Além disso, na maioria das vezes, têm um ambiente favorável para conhecer pessoas de diversos países.

- Há também sites como o Airbnb, que oferece reserva para residências de pessoas comuns. A estadia é paga, mas normalmente é mais barata, pois são os moradores que estipulam o valor e não há custos operacionais como nos hotéis.

- Existem opções boas e baratas que não estão em guias ou em sites, mas geralmente se concentram na mesma região dos hotéis que são mais divulgados. Se não tiver reserva prévia, vale procurar por eles quando chegar ao destino.

6) Veja se vale a pena optar pelo transporte local
- Alguns mochileiros têm mais tempo, consideram que o deslocamento faz parte da experiência da viagem e querem conhecer melhor o lugar. Por isso, optam por usar ônibus, trem ou outro transporte típico da população. Em alguns países essa experiência é uma verdadeira imersão cultural. Em outros lugares talvez essa experiência seja irrelevante, por isso o avião pode ser a melhor opção.

7) Coma o que os moradores comem
- Restaurantes menos turísticos, onde a própria população come, costumam ser mais baratos.
- Quando for escolher um restaurante simples, escolha aquele que tiver mais movimento. A comida costuma ser melhor e mais fresca do que os restaurantes do mesmo nível, mas que estão vazios.

- Se você gosta de gastronomia, vale pesquisar antes da viagem quais são os pratos típicos e os melhores restaurantes que os servem. É interessante prová-los pelo menos uma vez, mesmo que o restaurante seja um pouco acima do orçamento.

- Barraquinhas de rua são muito econômicas e oferecem comidas locais. Mas lembre-se de que, mesmo sendo muito comuns em algumas cidades, é preciso ter cuidado com a higiene delas.

8) Vá além dos pontos turísticos tradicionais
- Além dos museus e monumentos mais famosos, tente ir a outros lugares menos turísticos. Os blogs de viagens costumam indicar essas descobertas, mas pode-se também perguntar a moradores locais e outros viajantes que encontrar pelo caminho, sempre tendo cuidado com a própria segurança ao seguir as dicas.

- Mercados públicos, de preferência os não turísticos, são um bom lugar para vivenciar o dia a dia dos habitantes, fora das relações comerciais entre prestadores de serviços turísticos e turistas. Praças e parques também são boas opções para observar o cotidiano.

- Andar sem rumo definido, prestando atenção aos detalhes, ajuda a entender o cotidiano de uma determinada cidade. Mas é sempre bom saber quais são os lugares de risco ou impróprios para turistas.

9) Tente conhecer gente nova
- Saber algumas palavras no idioma local é bem visto e ajuda a iniciar uma conversa com os moradores. Mas não é preciso ser fluente em outro idioma: a simpatia pode compensar a dificuldade de comunicação.
- Deixe a timidez de lado e não se isole. É preciso um pouco de iniciativa para se aproximar dos moradores  e de outros viajantes.

- Se você não sabe muitas curiosidades do Brasil ou de sua região, é bom pesquisar para ter assunto, pois geralmente os estrangeiros fazem muitas perguntas sobre o nosso país.

- Considere levar pequenos presentes do Brasil, como cartão postal. Pode ser uma maneira simpática de presentear pessoas que são marcantes durante a viagem.

10) Preze pela sua segurança
- Proteja a sua mochila: coloque cadeados em todos os zíperes e leve um para o locker. Considere levar uma corrente (de bicicleta) para prender a mochila em algo fixo, se necessário.

- Evite os golpes: onde há turistas, normalmente há pessoas pensando em ganhar dinheiro. Pesquise sobre os golpes comuns contra os viajantes.




quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O distrito de Furquim é pequeno, simples mas cheio de charme e fica a 28 km de Mariana. Acredite eu passei alguns dias nesse paraíso do sossego ( sem internet, sem sinal de celular, sem sinal de vida humana).

Furquim foi fundada em 16 de Fevereiro de 1718 e sua população é em média de 1800 habitantes.
Essa região foi centro minerador, devido as proximidades de Mariana, e carrega marcas históricas de um povoado do século XVIII marcado pela mineração.

E como toda boa cidade brasileira dessa época, furquim tem muitas lendas e recebeu uma igreja dedicada a Bom Jesus . Incluindo a lenda da Loira de Furquim. ( adoro essa! Minha favorita). A lenda conta que após um acidente no trevo da cidade que matou 11 pessoas, incluindo uma moça loira, essa mesma ( peça rara)  fica por lá, tomando conta da BR ( isso pra mim é outra coisa, não uma assombração! Mas ok, pausa pra imaginação do leitor).


O nome da cidade é uma homenagem a Antônio Furquim da Luz o descobridor das minas da região e que viveu por lá muitos anos enfrentando dificuldades como revoltas de escravos, escassez de alimentos, doenças, alem de ataques dos índios ferozes e canibais, juntamente com Diogo Vasconcelos que deixa na história mineira alguns relatos da sua vida na região.

 “O ataque dessa gente atrocíssima por tal maneira aterraram a freguesia do Furquim, que Antonio Furquim da Luz, o seu fundador, desgostoso, acertou de melhor que resistir a semelhantes inquietações, regressar em 1728 para São Paulo, acautelando os anos da última velhice". (Diogo de Vasconcellos, op.cit, vol 1, fls 234).

Algumas dicas:

  • Furquim não é cidade turística, não tem conforto, hotéis, pousadinhas e nem muito o que fazer. Portanto não vá acreditando que vai encontrar qualidade hoteleira, pois não vai.
  • Em julho rola a festa Junina da cidade que é uma delicia, estilo festa da roça mesmo. Aconselho conhecer e comer verdadeiras iguarias do interior !  ( Eu me esbaldei de comer...)
  • A cidade recebe uma pequena hidrelétrica ( viu só, nada é tão antigo que não se possa modernizar, brincadeira!) e conta com a beleza natural do encontro dos rios  Ribeirão do Carmo e Gualaxo do Sul. Recebe também a Cachoeira de Rosa, queda de 27 metros localizada no subdistrito de Pedras, a 6 km de Furquim na estrada de terra batida que liga Cuiabá a Pedras; ( estrada de terrãooooo e cascalho, não ouse ir em época de chuva, essa dica é preciosa). E ainda tem a - Cachoeira do Jadir e Cachoeira do Pedro, mas já são no distrito de Cuiabá! Mas é tudo pertinho, dá pra ir a pé! 
  • Os moradores da cidade são muito simples e te recebem como um bom mineiro sabe receber, ou seja há encontros na pequena praça da cidade quase todo dia a noite, mineiros são bons de papo e a população tem muita história pra contar. Então se entrosar não é difícil.Ofereça um pão de queijo e tá tudo certo! 


No mais, algumas informações importantes:

Meios de Hospedagem 

- Pousada do Toco: Rua Professor Antonio Marcos Pinheiro, 44-Telefone: (31) 3556-3067;

- Pousada Pinheiro e Carvalho: Praça da Matriz, s/n. Telefone: (31) 3556-3010. Oferece café da manhã e almoço (a combinar).

Via de Acesso 

Saindo da rodoviária de Mariana, sentido Ponte Nova, percorrer 23 Km até o trevo, entrar à esquerda e seguir mais 2 Km até o centro de Furquim. Possui transporte coletivo regular para Mariana duas vezes ao dia, ida e volta.

Localização:
Zona Metalúrgica.




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Sabrinakellysilvagomes@gmail.com

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Vista panorâmica da cidade 


Estação ferroviária - Centro Cultural 




Igreja Matriz Bom Jesus do Monte






segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Primeiro eu gostaria de dizer que este é um dos locais mais lindos que conheci na minha vida até hoje.
A beleza natural e o encanto que o Pico da Bandeira te oferece é algo indescritível.
Mas vamos tentar descrever!

O Pico da Bandeira é a região mais alta entre os Estados de Minas Gerais e Espirito Santo e também da região Sudeste do Brasil. Sendo considerado o 3º maior pico do Brasil com 2.891,98 metros de altitude!
O pico está localizado na cidade de Alto Caparaó, no Parque Nacional do Caparaó tendo melhor acesso pelo lado de mineiro. Inclusive uma dica boa aqui, o lado do Espirito Santo é o mais pesado, nível Hard de caminhada e subida, recomendo subir pelo lado mineirinho. Mesmo assim se você quiser subir pelo lado capixaba a portaria é na comunidade de Pedra Menina, em Dores do Rio Preto.
Para quem quer mais precisão as coordenadas do Pico são 20º26'04" de latitude sul e 41º47'44" de longitude oeste!

O pico tem esse nome, porque Dom Pedro II determinou que colocassem uma bandeira Brasileira no alto do monte, simbolizando na época, o maior e mais poderoso pico brasileiro.

Algumas dicas infalíveis pra você não passar aperto nesse paraíso natural:

  • Lembre-se de levar blusas de frio impermeáveis. As temperaturas no Alto Caparaó podem chegar a -10ºc (Inclusive eu peguei -10 e quase morri do coração), portanto o nível de umidade é grande, você precisa de roupas que não molhem a essa temperatura. Ideal uma capa corta vento, essas blusonas de frio ( confere na foto a minha, fiquei super satisfeita com ela, além de ter vários bolsos internos e externos que facilitou muito minha subida. Neles coloquei máquina, protetor e água).
  • Pense e calcule bem a quantidade de comida que você vai levar. A caminhada é longa, principalmente se você for acampar no terrerão. Então peso extra na sua bolsa definitivamente não é uma boa ideia. Compre barras de cereais, macarrão no copo, energético ( Acredite eles fazem diferença), gatorade, água pro inicio da caminhada, chocolate, biscoitos e qualquer outro tipo de alimento que te dê energia. 
  • Confira se sua bolsa aguenta o peso. O ideal para subir o pico é realmente uma bolsa de mochilão. De 20,30 até 90 kg. Mas não exagere na sua bagagem, novamente eu falando isso! Acredite, eu tive vontade de largar a minha no meio da caminho e terminar de subir sem nada! 
  • Não se preocupe com toalha pra tomar banho e tantos matérias de limpeza! Alguns dias de cascão não matam ninguém! ( No máximo 3 ok?!) . No terreirão onde grande maioria acampa ( tem doido que acampa no alto do pico mesmo, um dia terei essa coragem toda) tem chuveiro e tem banheiro, mas já imagina a situação né? Água geladaaaaaaaaaaaa..... ( estilo propaganda de cerveja mesmo) e os banheiros não são muito limpos. Então controle bem seu intestino ou então vai passar aperto! Dica de quem passou! rs
  • Durma de dia! Dica de OURO essa! A noite o ar fica extremamente pesado, principalmente se você for na época de Julho, quando eu fui! Fica difícil de dormir e respirar dentro da barraca com tanto frio. Comece a caminha em direção ao terrerão cedo, chegue monte sua barraca ( Observe onde o vento bate, tente se esconder da ventania, atrás de uma pequena rocha ou em um lugar mais nos cantos) e durma. Aproveite o dia pra dormir e fazer tudo que você precisa! De noite não tem luz elétrica  não tem NADA pra fazer além de admirar as estrelas e a Lua.
  • Minha última dica ( pelo menos que eu me lembre) é super ultra-mega-master-blaster importante ( intendeu né?) . Lembre-se de levar isolante térmico pra colocar no chão da barraca, saco de dormir que aguente um frio de pelo menos 0º graus, e a sua barraca precisa ter o isolante, a proteção externa dela. Você precisa levar isso ok? O frio gera uma umidade muito grande e se sua barraca não estiver protegida ela vai virar um Iglu, e o pior que isso é sério! Fica inabitável! 
No mais leve maquina fotográfica com bastante carga extra, o frio fez com que a minha bateria arriasse antes do normal! Leve protetor solar, roupas confortáveis, toca, luva, meia e se quiser um saco plastico pra colocar dentro do tênis, mas não deixe espaço porque dá bolhas, aperte bem mas de forma confortável.
Leve um boné e quando for subir pra ver o sol, coloque por baixo roupas praticas, ou seja, fáceis de tirar, porque depois que o Sol nasce faz um calor sinistro e você tem que descer não é mesmo? ( Apesar da preguiça e da vontade de habitar eternamente lá em cima você precisa descer!! Por favor desça!) 
Então seja estratégico e suba com uma roupa que você possa amarrar no corpo que vire um bolsa, que diminua o volume. O que eu fiz: peguei o capuz da minha jaqueta que tinha uma corda de amarrar e coloquei as blusas de frio e cachecol dentro dela virou uma bolsinha e eu amarrei ela na cintura!!!

E não deixe lixo no parque!!!!!!!!

Boa viagem e me conte como foi!

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Sabrinakellysilvagomes@gmail.com

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